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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Vidas Paralelas


 Não sei o que o tempo reserva
    Nem tento entender o porquê
Eu sigo o brilho do sol
    O brilho, segue você.
                    
Você vem a vai com o vento
   Eu deixo o tempo passar
Você, é tormenta, explosão
   Eu sou, o momento, ilusão.
                      

Seguimos como paralelas
   Riscando o caminho com giz
Seu risco é corrido, ligeiro
    O meu, tal e qual cicatriz.
                      

Eu sento no meio da festa
    Você quer dançar e pular
Eu vivo na beira do espaço
    Você o espaço a ocupar.
                       

Opostos, mas tão parecidos
   Grãos de arreia, ondas do mar
Você sonha em vida corrida
    Em sonhos, vivo a te amar.

            
Almir Capthor