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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Essa rosa


As rosas orvalhadas do seu chão;
Atapetando assim o seu destino.
Perfazem a mais bela ilusão
e fazem do poeta um peregrino.

Procura a beleza que um dia,
desfrutou na vida… a triste sina.
Ao ver que nos espinhos se feria
e nesse seu perfume de menina.
Na liberdade que os deuses lhe deram,
usou essas pétalas no prazer.
Então os deuses quando o souberam,
viram que não merecia sofrer.
As pétalas marcaram poesia,
naquele divino livro da vida.
Nos versos que o poeta escrevia,
é divinizar a mulher querida.
Perdeu-se nas pétalas ressequidas,
mas fez poemas à bela e formosa…
Abraçou essas pétalas queridas;
Pois na verdade, amou aquela rosa.
António Zumaia