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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

QUANDO

Quando as tardes sentires mais bonitas...
E vires nas manhãs, luzes estranhas...
E os domínios das forças infinitas
Te atraírem acima das montanhas...

Quando esqueceres íntimas desditas...
Quando ficares a sonhar façanhas
Ou tiveres idéias esquisitas...
Quando perderes e pensar que ganhas...

Quando mentiras te fizerem crer,
E tanto em ti teu eu se vá mudando,
Que até mais um sentido logres ter...

Quando adorares quem te vai matando...
Quando teu já não for o teu querer,
Não há dúvida alguma, estás amando!...

  BENEDICTA DE MELLO