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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Soneto

Necessito de um ser, um ser humano
Que me envolva de ser
Contra o não ser universal, arcano
Impossível de ler


À luz da lua que ressarce o dano
Cruel de adormecer
A sós, à noite, ao pé do desumano
Desejo de morrer.


Necessito de um ser, de seu abraço
Escuro e palpitante
Necessito de um ser dormente e lasso


Contra meu ser arfante:
Necessito de um ser sendo ao meu lado
Um ser profundo e aberto, um ser amado.


Mário Faustino